sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Petrolina recebe curso sobre Boas Práticas de Fabricação da manta caprina

Demonstrar a importância da aplicação das boas práticas de fabricação para obtenção de produtos com qualidade e segurança para o consumidor. Este é um dos objetivos do curso "Bases teóricas e práticas de Boas Práticas de Fabricação (BPF) aplicadas ao processo de elaboração da manta ovina/caprina", realizado nesta quarta-feira, dia 04, no Bodódromo, em Petrolina (PE).

O evento é uma realização do Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCT), Embrapa Semiárido (CPATSA) e Universidade Federal da Paraíba (UFPB). De acordo com a engenheira de alimentos do INSA, Terezinha Duarte, a finalidade do curso é instruir ainda mais os profissionais de restaurantes, açougues e frigoríficos da região de Petrolina sobre os cuidados necessários no processamento da manta.

"Com a crescente demanda por cortes padronizados e produtos processados desses pequenos ruminantes, surgem novos ambientes de comercialização como os supermercados, hotéis, restaurantes, bares e churrascarias. Neste contexto, o processamento da carne de caprinos e de ovinos consiste em uma excelente alternativa para agregar valor, atrair mais consumidores e elevar o consumo dessa proteína animal" – explica.

A técnica da manta surgiu na região Nordeste, como meio de preservação da carne, devido às dificuldades encontradas para sua conservação. As características são resultado da combinação da "manteação" da carcaça, uma vez que o processo mantém o sabor e suas características por mais tempo. Pode-se conceituar a manta como um produto proveniente da desossa e manteação de carcaças ovinas e caprinas, seguida de salga seca e secagem. Sua elaboração é realizada em instalações simples, utilizando equipamentos e utensílios de fácil aquisição e manuseio.

"Embora seja um produto de ampla aceitação na região, o processo adequado, dentro dos preceitos da BPF, é pouco disseminado. Sob esse aspecto, o INSA e seus parceiros pretendem ofertar treinamento, no sentido de capacitar atores do setor gastronômico, de acordo com estas normas" – conclui Terezinha.

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